‘É uma grande oportunidade’, diz Erika sobre ter Pia Sundhage na seleção

Zagueira Erika vê o comando de uma mulher do futebol na seleção feminina como grande diferencial para a conquista da medalha de ouro

Uma das mais experientes do grupo da seleção brasileira feminina, a zagueira Erika, de 33 anos, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (1) e foi direta ao comentar sobre como vê a equipe brasileira em Tóquio após ter participado de três edições de Jogos Olímpicos. “É a primeira vez com uma mulher no comando. É uma grande oportunidade e temos que aproveitar”.

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Erika faz parte do grupo de atletas mais experientes da seleção brasileira feminina. Em sua quarta olimpíada da carreira, a zagueira sabe que cada um dos grupos olímpicos que participou tinha suas especificidades, mas o de Tóquio 2020 é mais diferente. “Temos pela primeira vez uma mulher no comando. Isso é diferente. É uma mulher do futebol. Uma mulher que jogou, que vive o futebol, que está no meio. Ela já conseguiu as medalhas olímpicas e sabe o caminho. É uma grande oportunidade e temos que aproveitar”, comentou Erika.

Nas últimas três edições de Jogos Olímpicos Pia Sundhage esteve comandando os países que terminaram com o ouro ou a prata. Em 2008 e 2012, a treinadora terminou a Olimpíada no lugar mais alto do pódio com os Estados Unidos. Já em 2016, comandando seu país de origem, a sueca ficou com a medalha de prata no Rio de Janeiro.

Pia Sundhage convocação seleção brasileira para Jogos de Tóquio
(Lucas Figueiredo/CBF)

“A gente brinca que mulher vê os detalhes e ela vê. Hoje eu tenho uma postura diferente nos treinamentos por conta desses detalhes. Acredito que seja isso, os detalhes te levam ao topo. A disciplina tática e técnica te levam longe. Estamos no caminho certo. Pode ter certeza que vamos brigar por medalha”, comentou a zagueira.

Entrosamento dos clubes

A equipe comandada por Pia Sundhage também tem outro fator que ajuda a técnica visando Tóquio. Na relação de 22 atletas, quatro atuam no Corinthians e três no Palmeiras, sendo a maior parte delas no mesmo setor do campo. Desta forma, a seleção brasileira terá o entrosamento dos times em campo.

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“Ajuda muito ter esse entrosamento dos clubes. Sinceramente, tem momentos que só de ouvir a Tamires falar eu sei onde ela vai estar, como ela vai querer a bola e assim é ela comigo. Acredito que isso acelera e ajuda o processo de tudo na seleção”, finalizou a zagueira Erika.

Paulo Chacon

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