Seleção feminina aposta nas bolas paradas como estratégia na Olimpíada

Dos 49 gols marcados sob o comando de Pia, 13 foram de bolas paradas. É apostando na altura das atletas defensivas que a sueca almeja furar o bloqueio das adversárias.

Se tem um fundamento que desperta grande interesse da comissão técnica, este, são as bolas paradas. As jogadas táticas já até motivaram paródias da técnica Pia Sundhage com a famosa música Anunciação, do pernambucano Alceu Valença. Dos 49 gols marcados pela Seleção Feminina de futebol sob o comando da sueca – 13 foram seguindo este roteiro. É apostando neste fundamento que a equipe almeja furar o bloqueio das adversárias e balançar as redes nos Jogos Olímpicos de Tóquio. 

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Passes preciosos e atenção na movimentação na área são os segredos para uma atuação perfeita. Os auxiliares técnicos da Seleção feminina de futebol Anders Johansson e Bia Vaz são os responsáveis por criar e aperfeiçoar as jogadas de bolas paradas. Ao longo do períodos de convocação são horas de trabalho e estudos dedicados a fim de potencializar as chances do Brasil em gols.  

“A Pia acredita muito no potencial das nossas atletas e sempre reforça como são boas ao efetivar em gols essas chances. O Anders é um grande especialista neste conceito e estuda arduamente o nosso desempenho e das adversárias. Em campo, trabalhamos juntos para que essa filosofia seja absorvida por nossas atletas e a gente siga tendo sucesso neste fundamento”, destaca Bia Vaz.

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Créditos: Sam Robles/CBF

Para marcar e evitar gols

Mas não é apenas visando efetivar as chances em gols que a comissão foca nas jogadas de bolas paradas, ajustar a defesa para não sofrer tentos é também uma das motivações nos treinos. Dos oito gols sofridos, apenas um foi em cobranças de falta ou escanteio.

“As nossas atletas têm uma consciência defensiva muito grande e elas estão muito ajustadas. A Pia acredita muito que esse momento da partida será decisivo em jogos de alto nível e, por isso, é a nossa prioridade dar uma atenção grande neste conceito. Defensivamente focamos em ajustar o posicionamento das goleiras e as jogadoras da linha defensiva”, reforça Thiago Mehl, preparador de goleiras da Seleção Feminina.

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A Seleção Feminina está concentrada em Portland, nos Estados Unidos, até o dia 15 de julho, quando segue para a aclimatação em Sendai, no Japão. A estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos será no dia 21 de julho diante da China, em Miyagi. Na sequência, a Seleção Feminina encara a Holanda, no dia 24 de julho, também em Miyagi, e fecha a fase de grupos contra a Zâmbia, em Saitama, no dia 27 de julho.

Colaboração OTD

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