Jardine diz que final do Pré-Olímpico foi o jogo de sua vida

Treinador da seleção olímpica masculina revela que vitória sobre argentinos por 3 a 0, que garantiu vaga nos Jogos de Tóquio, é a mais marcante de sua carreira

“O jogo da minha vida”. Foi assim que André Jardine, técnico da seleção brasileira olímpica, classificou a vitória do Brasil sobre a Argentina por 3 a 0 no Pré-Olímpico da Colômbia, em fevereiro, que garantiu o país nos Jogos de Tóquio, adiados para 2021 por conta da pandemia do coronavírus.

Na ocasião, o Brasil precisava da vitória para carimbar o passaporte para o Japão. Com gols de Paulinho e Matheus Cunha (2), a Seleção atropelou os argentinos e ainda terminou o torneio como única equipe invicta.  

Na live, Jardine revelou que conseguida a vaga, o objetivo agora é um só: “sonho em ganhar o ouro olímpico.”

André Jardine, técnico da Seleção Olímpica, classificou a vitória do Brasil sobre a Argentina por 3 a 0 no Pré-Olímpico da Colômbia como o jogo de sua vida
Vitória do Brasil sobre a Argentina por 3 a 0 no Pré-Olímpico garantiu o Brasil em Tóquio 2020 (Instagram/cbf_futebol)

Futsal

André Jardine relembrou sua origem no futsal e a inspiração no selecionado espanhol da modalidade do começo da década de 2000, o início do seu fascínio pelo jogo ofensivo.

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“Não me chamava a atenção o fato de eles (espanhóis) terem conseguido ganhar do Brasil, mas a maneira como eles jogavam. Muita mobilidade, troca de posições, jogo de atração, coordenação. Me formei treinador de futsal pautado naquelas ideias. Fazia minhas equipes de futebol jogar ofensivamente. Tentei me diferenciar na fase ofensiva do jogo,” recordou.

André Jardine migrou para o campo para treinar as categorias de base do Internacional. Também passou por Grêmio e São Paulo.

“Comecei minha carreira de treinador no campo obcecado por fazer meu time ser dominante no jogo, ficar com a bola, saber o que fazer com ela e, óbvio, focado na parte ofensiva. Associado a isso uma defesa muito agressiva. Ter futebol envolvente quando se tem a bola não é o suficiente para se chegar aos resultados, porque a fase defensiva vai cobrar um preço muito alto dentro do jogo,” analisou Jardine.

O modelo ofensivo e de controle de jogo é uma característica de suas equipes e um dos motivos que o levou até a seleção brasileira.

Enquanto aguarda o retorno das atividades do futebol e o consequente projeto olímpico, André Jardine aproveita o tempo livre para estudar e, recentemente, acompanhar as ligas que já estão voltando no mundo, como a alemã Bundesliga.

Colaboração OTD

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