Duda Ribera bate na trave na busca por vaga na Olimpíada

Faltando exato um ano para a os Jogos de Milão e Cortina, Eduarda Ribera chegou perto de garantir presença. Brasileira do cross-country, porém, ainda terá outra chance

QUASE! Faltando exatamente um ano até os Jogos Olímpicos de Inverno de Milão e Cortina, Eduarda Ribera, a Duda Ribera, ficou a pouco menos de nove pontos de distância da vaga no esqui cross-country. A brasileira terminou a prova de 20km com saída em massa no Mundial Sub-23 da modalidade em Schilpario, na Itália, na 52ª posição, conquistando 358.25 pontos FIS, acima da meta de 350 que lhe garantiria vaga olímpica. Ela teria de ficar abaixo desta marca.

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Duda foi a 60ª atleta a largar na prova nesta manhã de quinta-feira (6). Nos primeiros 4000m, a brasileira foi a 51ª, com tempo de 12min59s0. Na metade da prova ela conseguiu chegar a ser 49ª colocada. Mas ao fim dos 20km Eduarda ficou com 52ª colocação, com marca de 1h08min27s1. Com isso, ela conquistou 358.25 pontos FIS, acima do índice técnico da modalidade que valia vaga olímpica.

O Brasil ainda teve três representantes da prova no masculino, com Manex Silva, Guilherme Santos e Cláudio Gustavo. Manex, que garantiu vaga olímpica na prova de sprint, foi apenas 62º colocado na prova de 20km, sendo o melhor atleta do Brasil. Cláudio Gustavo acabou levando volta, enquanto Guilherme Santos não finalizou o percurso.

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Ainda dá

Apesar do revés desta terça, Duda Ribera ainda tem chances de carimbar o passaporte olímpico. As primeiras vagas do esqui cross-country são definidas através das chamadas cotas básicas. Elas garantem ao menos uma vaga por gênero ao país que tiver atletas que tenham os pontos FIS suficientes para a classificação. Essa pontuação é uma espécie de índice técnico. Para 2026, a exigência é que os atletas conseguissem menos de 350 pontos FIS.

O Mundial Júnior de esqui cross-country era uma das oportunidades de cravar o índice. A outra será o Mundial Adulto marcado para Trondheim, na Noruega, entre 28 de fevereiro e 9 de março. Além da cota básica, também existem as vagas através do ranking de nações, que soma pontos conquistados pelos atletas em provas do circuito das Copas do Mundo e de Campeonatos Mundiais.

Camila Nakazato
Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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