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Programa do COB quer injetar patrocínios nas confederações



Programa Olímpico de Patrocínios do COB promete injetar mais dinheiro nas confederações até Los Angeles-2028



Evento do COB com apresentação do plano comercial para os Jogos Olímpicos Los Angeles-2028
(Foto: Wander Roberto/COB)

Nesta semana, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) realizou um evento em São Paulo para o mercado publicitário. A entidade apresentou o seu plano comercial para o quadriênio 2025-2028, com foco nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. A principal novidade é um novo Programa Olímpico de Patrocínio que pretende injetar dinheiro não só no COB, mas nas confederações das modalidades olímpicas.

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O COB tem um símbolo forte para tentar atrair marcas e possíveis patrocinadores para o ciclo. Os aros olímpicos da marca do Comitê Olímpico do Brasil trazem uma grande sinal de prestígio e de credibilidade que o movimento olímpico tem perante o mercado publicitário.

“Temos uma grande força que são os Aros Olímpicos junto com a nossa marca. Isso não tem preço, é uma coisa hiper poderosa. Mas que é mais visível nos momentos de pico, nas grandes missões como os Jogos Olímpicos e Pan-Americanos. O que a gente carece é ao longo desse ciclo olímpico ter essa constância de entrega para as marcas e o público”, explica Manoela Penna, diretora de Comunicação e Marketing do COB em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia.

Novos repasses

O COB criou um novo Programa Olímpico de Patrocínio com o intuito de impulsionar as receitas de toda a cadeira do esporte olímpico. A ideia é de que os patrocínios que cheguem ao Comitê Olímpico também sejam repassados para as modalidades, com os recursos sendo utilizados para fomentar os esportes. Isso faz parte do projeto da gestão de Marco La Porta e Yane Marques de transformar o Brasil em uma “nação esportiva”.

Manoela Penna usou um dos atuais patrocinadores do COB como exemplo para explicar como isso irá funcionar. A Caixa Econômica Federal já apoia a entidade e deve entrar no Programa Olímpico de Patrocínio em 2026. O COB irá ficar com uma parte do valor investido pelo banco público e o restante será dividido entre as confederações.

Metade dessa quantia será dividida igualmente para todas, sem necessidade de contrapartidas. Outros 25% serão destinados à confederações que não tenham patrocínios no seguimento (no caso da Caixa, o de bancos), com algumas contrapartidas básicas que incluem publicações em redes sociais e exposição da marca em eventos das modalidades. Por fim, os 25% finais irão para confederações escolhidas pela empresa para a realização de ações específicas com aquele esporte.

“É um patrocínio que dá uma universalidade. Ele fomenta o esporte a partir dos 50%. Valoriza e também garante entregas maiores ao patrocinador a partir dos 25% seguintes. E é extremamente mercadológico
a partir dos 25% finais”, explica a diretora do COB.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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