Principal ciclista paralímpico do Brasil, Lauro Chaman é a principal novidade do Campeonato Pan-Americano de ciclismo pista, que começa nesta quarta-feira em Assunção, no Paraguai. Pela primeira vez, o atleta de 37 anos terá a oportunidade de competir na maior competição das Américas pela seleção olímpica. Ele vai disputar as provas de perseguição por equipes, omnium e eliminação.
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“Gostaria de agradecer muito a Deus, a toda minha família, toda a Confederação Brasileira de Ciclismoe toda a Comissão Técnica pela oportunidade de estar aqui participando desse Campeonato Pan-Americano. É mais um sonho realizado na minha vida poder estar fazendo parte da seleção convencional de pista agora. Fiz parte da seleção convencional de estrada e faço parte da seleção brasileira de paraciclismo tanto de estrada quanto de pista. Então, eu sou um cara muito grato a Deus por tudo que eu tenho na minha vida e espero fazer boas provas aqui”, respondeu com exclusividade ao Olimpíada Todo Dia pelas redes sociais.
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Repetir o feito de Bruna Alexandre?
Com a participação de Lauro Chaman na seleção olímpica, é impossível não perguntar a ele sobre o desejo de repetir o que fez Bruna Alexandre, do tênis de mesa, em Paris-2024 e disputar tanto os Jogos Olímpicos quanto os Jogos Paralímpicos em Los Angeles-2028. O ciclista prefere não criar grande expectativa, mas não esconde que o sonho existe.
“Quero ir vivendo ano após ano, sabe? Claro que eu tenho uma idade assim um pouco mais avançada já, tenho 37 anos, mas eu tenho bastante sonhos ainda e espero continuar correndo e poder contribuir tanto com o ciclismo como para o paraciclismo brasileiro. Quem sabe, conseguir correr mais algum tempo e fazer mais uma Paralimpíada e tentar mais alguma alguma medalha para o Brasil. Ganhei duas na Rio-2016, mas infelizmente bateu na trave tanto em Tóquio quanto em Paris. Mas, é isso! Acho que agora é seguir começando de novo um novo ciclo e, quem sabe, ao mesmo alçancando voos maiores”, respondeu.
Destaque no Brasileiro
Lauro Chaman foi convocado para integrar a seleção olímpica do Brasil no Campeonato Pan-Americano depois de ser um dos destaques no Campeonato Brasileiro de ciclismo pista, disputado em Indaiatuba, em fevereiro. Ele conquistou três medalhas de ouro e uma de prata. Foi campeão das provas de scratch, eliminação e omnium e foi vice da perseguição individual.
