Raiza Goulão e Margot Moschetti ficam em 5º pela segunda vez

Raiza Goulão e Margot Moschetti conseguiram tirar os quase 14 minutos de desvantagem e agora tem 1min37 à frente das sextas colocadas.

A etapa mais longa da Cape Epic, com 122 km e 1.800 m de altimetria acumulada, colocou a dupla formada por Raiza Goulão (PMRA Racing Team) e Margot Moschetti em um degrau a mais em relação ao dia anterior. Com a segunda quinta colocação consecutiva, desta vez na quarta de oito disputas da competição, Raiza e Margot ocupam a quinta posição da elite feminina, com 1min37 de vantagem para Carmen Buchacher (AUT) e Samantha Sanders (RSA), as sextas colocadas.

“Foi uma das etapas que mais exigia do físico, porque teve 122 km com muita estrada e trechos planos, sem subidas tão íngremes. Alguns trechos lembravam Pirenópolis e a Espanha, o que me ajudou muito. No entanto, não acordei tão bem e estava fisicamente cansada, então foi o dia mais desafiador até o momento, sentido dores musculares e dor no estômago também. Por isso, tenho que agradecer minha parceira. A Margot me ajudou bastante e me motivou a ir até o fim”, destacou Raiza.

Após concluir a etapa desta quarta-feira (21) em 5h20min16, Raiza e Margot conseguiram recuperar os 13min20 que tinham atrás de Carmen e Samantha, ao terminarem quase 15 minutos à frente das adversárias, que até então ocupavam o quinto posto da classificação geral. Pelo quarto dia seguido, Annika Langvad e Kate Courtney foram as vencedoras no feminino, e agora tem 12 minutos de vantagem para Ariane Luthi (SUI) e Githa Michiels (BEL). O top 5 tem ainda Mariskes Strauss (RSA) e Annie Last (ING) e Sabine Spitz (ALE) e Robyn de Groot (RSA).

“Tirar a diferença é o nosso objetivo até a decisão, no domingo. Pensávamos que era possível estar no top 5, mas não neste momento da competição. Agora temos que manter o foco, seguir poupando o equipamento e completar as próximas etapas bem posicionadas, se possível aumentado a diferença para as sexta e sétima coladas”, destacou a ciclista. “Foi um dia legal, porque largamos com garoa e tempo nublado, ou seja, terreno escorregadio, e depois ficou seco e quente em Worcester, além de ter areia no fim, que dificultou bastante. Resumindo, foi o mountain bike, por suas trilhas e percurso”, finalizou.

Nesta quinta-feira (22), o colégio HTS Drostdy, em Worcester, receberá largada e chegada da quinta etapa, desta vez a Rainha, com 111 km e mais outros 1.800 m de altimetria no total. As três etapas decisivas terão suas largadas em Wellington, no terceiro e último acampamento da ultramaratona, com um contrarrelógio de 34 km e 1.430 m de ascensão, e etapas decisivas com 76 km e 70 km, com altimetrias de 2.000 m.

Marina Balbino

Mais em​ Ciclismo Mountain Bike

Com o sonho de chegar a um pódio de um campeonato continental na categoria Elite realizado, Ulan Galinski ajudou o Brasil no quadro geral
Ciclistas brasileiros conquistam cinco das seis medalhas da prova de cross country eliminator (XCE) no Pan-Americano de Mountain Bike
Com o 12º lugar na cidade mineira, ciclista baiano igualou seu melhor resultado da carreira em etapas da Copa do Mundo
Terminando na 19ª colocação em Araxá, Ulan Galinski conquista seu melhor resultado em uma prova de XCC em Copas do Mundo