Ruan volta 100% e ajuda Flamengo a vencer o Corinthians

Cria da base do Fla, pivô se recuperou de desconforto muscular e foi fundamental para o rubro-negro conquistar a vitória no jogo 3
Ruan Miranda - Flamengo x Corinthians - NBB
Foto: Hermes de Paula/CRF

O Flamengo teve um reforço de peso nos playoffs do NBB (Novo Basquete Brasil). Na última quinta-feira (15), o time rubro-negro contou com o retorno de Ruan Miranda para a série de quartas de final contra o Corinthians. Nos primeiros confrontos da fase, os cariocas jogaram sem os seus dois pivôs. 

Durante a série contra o Caxias do Sul, Taya Gallizzi acabou sofrendo uma ruptura no tendão do joelho e acabou se despedindo da temporada precocemente. Ruan Miranda sentiu um desconforto muscular e ficou de fora do jogo 1 contra o Corinthians. Ele chegou a entrar no segundo confronto, mas correspondeu 100%. Na terceira partida, foi um dos decisivos para a vitória por 85 a 82

“A lesão em si já está 100% (recuperação). Queria muito voltar bem e isso ficou na minha mente: voltar bem para ajudar a minha equipe. E eu consegui fazer isso tão bem que ganhamos o jogo”, disse Ruan. “Acredito que jogamos bem o jogo inteiro, mas o Corinthians esteve melhor (no primeiro tempo). Nossa característica é energia, raça e conseguimos ficar unidos mesmo no piores momentos para sobressair no final do jogo”, completou.

Jogo no garrafão

Ruan deixou o jogo 3 com 12 pontos marcados e seis rebotes. No segundo fundamento, terminou com o principal reboteiro ofensivo do Mengão com quatro. Ele também foi responsável pelo o único toco do rubro-negro na partida. O Flamengo lidera a série de quartas de final por 2-1. No domingo (18), enfrenta o Timão no Wlamir Marques e pode carimbar vaga nas semifinais do NBB em caso de novo triunfo.

“A gente se sobressai muito no garrafão e eles não estavam deixando a gente jogar, dobrando sempre. Porém, a gente estava conseguindo achar bolas de fora, com bom aproveitamento nas bolas de três também. A gente modificou a defesa (no segundo tempo). Ela estava um pouco diferente do começo do jogo e acho que isso foi o diferencial”, explicou.

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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