Kamilla Cardoso fala sobre ser referência: “uma honra”

Pivô do Chicago Sky destacou o carinho e a expectativa do torcedor brasileiro e comentou a chegada da americana Pokey Chatman no comando da seleção
Kamilla Cardoso Basquete WNBA
Foto: Facebook Chicago Sky

Com a chegada do “Tour Brasil na W”, os holofotes se voltaram para a pivô Kamilla Cardoso, do Chicago Sky. Escolhida para o time ideal de calouras da última edição da WNBA, a mineira de Montes Claros vem sendo a maior esperança do basquete feminino brasileiro. Kamilla, porém, encara as expectativas traçadas sobre ela como “uma honra”.

“Eu entrei na seleção faz pouco tempo, então para mim é muito importante ver a quantidade de brasileiros que me apoiam, estão torcendo por mim e acreditam no meu potencial. Eu sei que eu passei a maior parte do meu tempo jogando basquete aqui no Estados Unidos e nunca joguei muito no Brasil, mas saber que existem pessoas ai que me apoiam e acreditam no potencial da seleção é muito importante para mim, me deixa muito feliz”, comentou a atleta de 24 anos.

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Série de amistosos contra o Chicago Sky, na sexta-feira (2), e o Indiana Fever, no domingo (4), também marcará os primeiros compromissos da seleção sob o gerenciamento de Pokey Chatman, que deverá estar na arquibancada. Para Kamilla, a chegada de uma técnica vinda da WNBA será importante. “Eu sei que ela vai fazer um trabalho maravilhoso com a nossa seleção e vai ajudar a gente evoluir”.

“A gente conversou pouco (sobre a chega da treinadora). Não muito, porque eu estava na China quando ela entrou no cargo, mas eu conheço ela muito bem”, disse a brasileira sobre os primeiros contatos com Pokey desde que ela assumiu a seleção. 

Kamilla Cardoso completou dizendo que espera “ter muitas conversas” com a americana. “Estou interessada em saber tudo, como ela tá sentindo, como ela pensa em melhorar a seleção e eu acho que isso vai ser muito interessante”.

Estreia adiada

Apesar das expectativas, a atleta, Pokey e Damiris Dantas não poderão estar em quadra devido a uma cláusula da WNBA, onde atletas e técnicos sob contratos com franquias não podem enfrentar seus próprios times ou outros da liga defendendo suas seleções. Por isso, única maneira de ver Kamilla em quadra nesse final de semana, será defendendo o time de Chicago.

Mesmo com as ausências sentidas, ela destacou a oportunidade que as jovens jogadoras brasileiras terão nas duas exibições.

“Várias pessoas vão estar assistindo e elas vão ter a experiência de jogar em um ginásio lotado. Eu lembro que quando eu estava no College era maravilhoso jogar aqui porque os jogos estavam sempre lotados. Acho que vai ser uma experiência muito legal para as meninas”.

Gabriel Turolla

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