Pernambucanas viram a série contra Funvic/Ituano com 20 pontos de Casanova e fazem o clássico do Nordeste nas semifinais
Pelo segundo ano seguido, a Uninassau está nas semifinais da LBF. A equipe pernambucana carimbou a última vaga nesta quinta (3) ao vencer o Funvic/Ituano por 71 a 62 e virar a série para 2 a 1. Desta vez, a protagonista foi a cubana Ineidis Casanova, autora de 20 pontos, 6 rebotes e 4 assistências.
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– Viemos preparadas para fazer o melhor do começo ao fim. O trabalho psicológico ajudou muito e conseguimos ficar focadas. Foi um jogo bem equilibrado. Essa vitória, junto com o apoio da torcida, foi especial, sem palavras -, disse Casanova.
Também contribuíram para a vitória a ala Tassia, com 14 pontos, e as pivôs Gil e Gabriela, que anotaram 11 cada. Pela equipe paulista, a pivo Kelly teve o 8º duplo-duplo em seu último ato na temporada. Palmira teve 12 pontos e 6 rebotes e Joice, 11 pontos e 4 assistências.
A Uninassau terá na próxima fase o Sampaio Basquete e a primeira partida será na terça-feira, dia 8, no Recife. Por ter feito a melhor campanha, a equipe maranhense poderá decidir a série em casa. Roberto Dornelas quer sua torcida em peso para o jogo 1.
– Terça-feira, queremos esse ginásio lotado. Pernambucanos, vamos encher isso aqui. A Uninassau é Pernambuco na LBF – convocou o técnico Roberto Dornelas.
Jogo
A partida começou com clima de jogo decisivo. As duas equipes se alternaram na liderança nos primeiros minutos, com o Funvic/Ituano sendo mais eficiente no primeiro período, vencendo por 22 a 21.
Roberto Dornelas ajustou o time pernambucano, que virou o placar logo na primeira tentativa no segundo quarto, com Nicolle Chirinda, e construiu vantagem jogando dentro do garrafão, com 11 pontos de Gil e Maria Carolina e 39 a 34 no placar.
No segundo tempo, a Uninassau consolidou a vantagem com 22 pontos no terceiro período e reduzindo o adversário a apenas 35% de aproveitamento nos arremessos.
A equipe paulista dependia principalmente do jogo interno de Kelly, que anotou 16 dos 28 pontos ituanos em todo o segundo tempo. A rotação paulista não correspondeu e a Uninassau até diminuiu o ritmo no final, perdendo a última parcial por 15 a 10 e ainda assim saiu com a vitória por 9 pontos.
– A Uninassau foi mais coordenada taticamente. Acabamos dependendo de situações individuais. Méritos delas, foi uma vitória justa. Mas não saio triste. Chegamos aonde podíamos chegar -, analisou Antonio Carlos Barbosa.
