Maratona de São Paulo eleva status e é 1ª prova Bronze IAAF

Evento nível Ouro CBAt, Maratona de São Paulo de 2019 será Bronze Label da IAAF, seletiva do Mundial de Maratonas Majors Age Group 40+ e integrante do Ranking IAAF de Maratonas.

Não faltarão atrações na Maratona de Internacional de São Paulo em 2019, marcada para 7 de abril. Prova nacional nível ouro da CBAt, além de completar seus 25 anos, ter todas suas as largadas e chegadas no Ibirapuera e uma meia maratona, ainda terá outras novidades. O evento, organizado pela Yescom, será o primeiro do Brasil a receber a categoria IAAF Road Race Bronze Label, a fazer parte do ranking internacional de Maratonas IAAF e ainda integrará o calendário do ” World Marathon Majors Age Group”, que começou na Maratona de Berlin 2019 e terminará na Maratona de Londres 2020.

Prova nacional nível ouro da CBAt, categoria IAAF Road Race Bronze Label, que são critérios de qualificação técnica que garantirá atletas de vários países, e membro efetivo da AIMS, a Maratona de São Paulo tem, assim, sua qualidade e excelência reconhecidas no cenário internacional. São Paulo, Santiago, Cidade do México e Monterrey são as únicas sedes da América Latina a fazerem parte do Majors 40+.

Serão 50 provas, abaixo listadas, em todo mundo que classificarão para este Campeonato Mundial Abbott WMM Wanda Age Group World Rankings, reunindo atletas nas categorias 40-44, 45-49, 50-54, 55-59, 60-64, 65-69, 70-74, 75-79, 80+.

O regulamento e detalhes para participação na prova de São Paulo e obtenção de índices serão publicados nos sites da prova, www.maratonadesaopaulo.com.br  e www.saopaulomarathonbrazil.com, a partir de 15 de outubro de 2018. Os melhores atletas destas categorias serão classificados por tempo, somarão pontos e se classificarão para a etapa final na própria Maratona de Londres. em abril de 2020.

A largada para o ranking foi dada no último domingo, na Maratona de Berlim. Os eventos foram indicados por seu alto nível técnico e organização, além do reconhecimento pelas Federações Internacionais de Atletismo.

A Maratona de São Paulo em 2019 teve seus percursos ajustados, diminuindo curvas e retornos. Haverá ainda a Expo, com estandes de produtos e serviços para a comunidade, além de apoiadores e patrocinadores, bem como palestras nos dias 5 e 6 de abril. As inscrições seguem abertas e detalhes e promoções podem ser encontrados no site. A prova oferecerá infraestrutura (apoio médico, acessos, hidratação, lanches) para o número oficial de inscritos. Não serão disponibilizados recursos extras para atletas que não estejam inscritos oficialmente (“pipocas”).

Melhores tempos

Ao longo de sua história, a prova conseguiu tempos bastante expressivos, com destaque para o feito do brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima (BRA),  que estabeleceu o recorde em 2002, com 2h11min19seg, e a queniana, Rumokol Chepkanan, com 2h31min31seg, em 2012. Também conseguiram tempos expressivos no masculino os quenianos Stanley Biwot, com 2h11min21seg, em 2010, e David Kemboi (QUE), com 2h11min53, em 2011. No feminino ainda se destacaram a queniana Carolyne Komen, com 2h35min51seg, em 2015, e marroquina Samira Raif,  com 2h36min01, em 2011.

 

Todos os campeões da Maratona de São Paulo (Masculino / Feminino)

2018 – Solonei da Silva (BRA)m 2h15min55s/Andréia Hessel (BRA), 2h40min07s

2017 – Paul Kimutai (QUE), 2h17min56s/ Leah Jerotich (QUE), 2h41min58s

2016 – Paul Kimutai (QUE), 2h17min14seg/Alice Kibor (QUE), 2h35min56seg

2015 – Asbel Kipsang (QUE), 2h15min15s/Carolyne Komen (QUE),2h35min51s

2014 – Paul  Kangogo (QUE), 2h14min16s/Rumokol Chepkanan (QUE), 2h42min27s

2013 – Stanlei Koech (QUE), 2h16min07/Samira Raif (MAR), 2h38min23s

2012 – Solonei da Silva (BRA),2h12min25s/Rumokol Chepkanan (QUE),2h31min31s*

2011 – David Kemboi (QUE), 2h11min53s/ Samira Raif (MAR), 2h36min01

2010 – Stanley Biwott (QUE), 2h11min21s/Marizete Moreira (BRA), 2h39min26s

2009 – Elias Chelimo (QUE), 2h13m59s/ Marizete Moreira (BRA), 2h42m24s

2008 – Claudir Rodrigues (BRA), 2h17m07s/Mª Zeferina Baldaia (BRA), 2h42m20s

2007 – Reuben Chepkwek (QUE), 2h16m05s/ Jacqueline Chebor (QUE), 2h40m12s

2006 – Rotich Solomon (QUE), 2h15m15s/ Margaret Karie (QUE), 2h39m24s

2005 – José Teles (BRA), 2h19m47s/ Márcia Narloch (BRA), 2h40m39s

2004 – Franck Caldeira (BRA), 2h17m30s/ Margareth Karie (QUE), 2h40m10s

2003 – Genilson da Silva (BRA), 2h16m26s/Mª do Carmo Arruda (BRA), 2h39m12s

2002 – Vanderlei de Lima (BRA), 2h11m19s*/ Mª Zeferina Baldaia (BRA), 2h36m07s

2001 – Stephen Rugut (QUE),2h14m30s/ Marizete Rezende (BRA), 2h38m57s

2000 – David Ngetich (QUE), 2h15m21s/ Márcia Narloch (BRA), 2h40m15s

1999 – Paul Yego (QUE), 2h15m29s/Márcia Narloch (BRA), 2h37m20s

1998 – Diamantino dos Santos(BRA), 2h16m55s/ Viviany Oliveira (BRA), 2h39m58s

1997 – Kipkemboi Cheruiyot (QUE), 2h17m07s/ Viviany Oliveira (BRA), 2h42m13s

1996 – Chalam El Maali (MAR), 2h15m21s/ Janete Mayal (BRA), 2h41m40s

1995 – Luiz A. dos Santos (BRA), 2h17m11s/Ilyna Nadezhda (RUS), 2h49m33s

Paulo Chacon

Mais em​ Atletismo

Foi na repescagem, mas o Brasil fez sua melhor marca da temporada para vencer a prova do 4x400m e garantir vaga no Mundial em Tóquio
4x100m e 4x400m masculino beliscam vagas em suas provas, mas erros na terceira perna comprometem classificação; Domingo conta com repescagem valendo vaga no Mundial de Atletismo
Brasil irá disputar quatro provas no Mundial de Revezamentos, em busca de vagas no Mundial de Ateltismo de 2025
Após vencer em Kingston e os 400m com barreiras em Miami, Alison dos Santos fechou com vitória nos 400m rasos e segundo título de etapa