Joaquim Cruz no Hall da Fama do esporte universitário nos EUA

Brasileiro campeão olímpico em 1984 e prata em 1988 vive nos Estados Unidos desde 1981 e desde 2016 trabalha no comitê paralímpico daquele país

O fundista brasileiro Joaquim Cruz vai passar a integrar a partir deste ano o Hall da Fama do NCAA (National Collegiate Athletic Association), organização ligada aos esportes universitários nos Estados Unidos. O campeão olímpico em Los Angeles-1984 e medalhista de prata em Seul-1988, ambos nos 800m, completa 62 anos nesta quarta-feira (12).

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Joaquim Cruz foi o campeão dos 800m do NCAA de 1983 e 1984. O brasileiro já figura no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB) pela conquista da medalha de ouro em Los Angeles. Na ocasião, com 21 anos, o brasiliense venceu os 800m no Memorial Coliseu com 1min43s00, recorde olímpico que vigorou por 12 anos. Quatro anos mais tarde, na Coreia do Sul, liderou a prova até o final, sendo superado pelo queniano Paul Ereng por apenas 0s35. Cruz cravou 1min43s90 contra 1min43s55 do campeão.

Rumo aos Estados Unidos

Em 1981, o brasileiro bateu o recorde mundial juvenil dos 800m, com 1min44s3, marca que vigorou por 16 anos. Naquele mesmo ano, foi morar, treinar e estudar nos Estados Unidos a convite do estadunidense Bob Taylent, que conheceu os brasileiros em uma clínica realizada em Brasília. Começou a treinar na Universidade Brigham Young, em Utah. Desde 2016 trabalha no comitê paralímpico estadunidense,

No Hall da Fama do NCAA, o Collegiate Athletics Hall of Fame, Joaquim Cruz se junta a Steve Prefontaine (2022), Dyrol Buirleson (2023) e Bill Dellinger (2024). A cerimônia de inclusão do brasileiro, ao lado de mais 11 indicados, será realizada no dia 8 de junho no Hult Center, em Eugene.

André Rossi
Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu ‘in loco’ os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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