Quênia mantém tradição na São Silvestre e vence nos dois naipes

Catherine Reline e Timothy Kiplagat foram os campeões da São Silvestre 2023. Felismina Cavela e Jonathas de Oliveira foram os melhores brasileiros

O Quênia manteve sua tradição na tradicional Corrida de São Silvestre. Na manhã deste domingo (31), último dia de 2023, corredores do país africanos cruzaram a linha de chegada em primeiro lugar. Catherine Reline venceu pelo segundo ano consecutivo no feminino, enquanto Timothy Kiplagat se sagrou campeão no masculino. Felismina Cavela e Jonathas de Oliveira foram os brasileiros mais bem colocados. 

Assim como em 2022, Catherine Reline terminou a São Silvestre como a primeira colocada. A jovem promessa queniana de apenas 21 anos ficou entre as primeiras desde a largada e desgarrou na reta final para completar o percurso de 15km em 49min54s. No masculino, o estreante Timothy Kiplagat fez algo semelhante para fechar o trajeto marcando 44min52s.

O jejum de brasileiros vencedores da São Silvestre aumentou em mais um ano. Como resultado, agora os corredores nacionais não chegam na primeira posição da prova há 13 anos no masculino e 17  no feminino. Em 2023, a melhor colocação entre as mulheres ficou com a angolana radicada em São Paulo Felismina Cavela, com o 6º lugar. Enquanto isso, no masculino, Johnatas de Oliveira foi o mais rápido, também com a 6ª colocação.

Brasil vence na categoria dos cadeirantes

Se na categoria elite o Brasil conseguiu vencer, a mesma coisa não se pode dizer na disputa entre cadeirantes. Após cerca de uma década, Fernando Aranha consagrou seu retorno oficial para a competição conquistando o título. O atleta é uma lenda do esporte paralímpico, tendo se aventurado no ciclismo, esqui cross-county e triatlo. Ele foi o primeiro a competir nas Paralimpíadas de Inverno e de Verão.

“Estou bem feliz. Tenho que confessar que não esperava tamanho resultado. Estou voltando para a São Silvestre, acredito que depois de 10 anos. Faz bastante tempo que não corro oficialmente”, explicou Fernando. “A minha intenção era só participar e colocar o povo para cima, mas acabei encaixando uma boa prova depois de uma descida”, completou.   

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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