Troféu Brasil: Lorraine Martins faz PB na semifinal dos 200m rasos

Lorraine fez 22s87 e ficou bem perto de bater o recorde brasileiro. Tatiane Raquel da Silva é esperança de índice neste sábado

Lorraine Martins foi o principal destaque do terceiro dia de eliminatórias do Troféu Brasil de Atletismo 2023. Na manhã deste sábado (8), a velocista de apenas 23 anos conseguiu marcar o melhor tempo de sua carreira na semifinal dos 200m rasos feminino. Tatiane Raquel da Silva entra na pista nesta noite em busca do índice dos 3000m com obstáculos.

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Com 22s87, Lorraine Martins liderou sua bateria do começo ao fim. Apesar de não valer o título, a carioca deu tudo na prova e não se poupou nos metros finais, mesmo com a vitória garantida. O tempo é o melhor no balizamento da final e ficou bem próximo do recorde brasileiro dos 200m metros, que pertence a Vitória Rosa com 22s47. 

Além de Lorraine,outras atletas também fizeram o tempo da vida nas semifinais dos 200m feminino. Contudo, apenas Gabriela Mourão se garantiu na final com 23s57. Ana Carolina Azevedo fez sua melhor prova da temporada ao completar a distância em 23s45.

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A final dos 200m feminino está marcada para a noite deste domingo (8), último dia de provas no Troféu Brasil de Atletismo 2023. Caso confirme a vitória, Lorraine chegará ao segundo título nesta edição, pois já faturou o primeiro lugar dos 100m rasos.

Tatiane Raquel

A prova dos 3000m com obstáculos é uma das principais atrações da noite deste sábado. Tatiane Raquel da Silva, recordista brasileira e sul-americana da prova, vai entrar na pista para bater o índice e garantir vaga no Campeonato Mundial de Atletismo, em Budapeste. No mês passado, ela já ficou bem perto de alcançar tal façanha. 

Tatiane Raquel da Silva
Tatiane em ação (Foto: Wander Roberto/COB)

No Grand Prix da Hungria de atletismo, Tatiane Raquel ficou em primeiro lugar marcando 9m24s75. Com isso, ela ficou bem perto de bater o próprio recorde Sul-Americano, 9m24s38. Além disso, também chegou próxima do índice, que é de 9m23s00.

“Não deixaram a gente correr com relógio e fiquei sem referência. Tinha um na largada, mas não vi quanto eu passei nos 1.000 m, nos 2.000m […] Poderia ter forçado para conseguir o recorde”, disse Tatiane à época.

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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