“Legião Estrangeira” chega forte para mais uma São silvestre

Atletas do Quênia, Etiópia, Uganda e Tanzânia estão confirmados na 97ª Corrida de São Silvestre no dia 31 de dezembro

A relação de atletas estrangeiros que disputarão a categoria Elite da 97ª Corrida Internacional de São Silvestre no dia 31 de dezembro terá, mais uma vez, nomes fortes do circuito internacional. Entre os destaques da Elite A estão corredores do Quênia, Etiópia, Uganda e Tanzânia, todos prontos para esquentar a briga pela vitória na principal corrida de rua da América Latina.

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Os destaques estrangeiros no masculino são o tanzaniano Joseph Panga, campeão da Dodoma Half Marathon deste ano, prova de alto nível técnico na Tanzânia; os ugandenses Andrew Kwemoi, campeão da Meia Maratona de Lille, na França, em 2022; Maxwell Rotich, campeão da Azkoitia Azpeitia Diego Garcia Memorial Half Marathon, tradicional evento na Espanha, em 2022; Moses Kibet, vice-campeão da Meia Maratona de Uganda em 2020 e campeão da Volta Internacional da Pampulha neste ano; e os etíopes Tilahun Kigussie, campeão da Maratona Internacional de São Paulo 2022, e Tesfaye Dibaba, que já venceu da Maratona de Dubai.

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Entre as mulheres, as atrações serão as etíopes Kabebush Yisma, campeã da Maratona Internacional de São Paulo e da Maratona do Rio de Janeiro, ambas em 2022, e Wude Aymer, segunda colocada na Adnoc Abu Dhabi Marathon (UEA-2019) e quarta colocada da São Silvestre de 2017; as quenianas Vivian Kiplagati, bicampeã da Volta Internacional da Pampulha (21/22) e terceira na Maratona Internacional de São Paulo deste ano, e Catherine Reline, vencedora da Telesia Half Marathon, na Itália, em 2022; e a tanzaniana Jackline Sakilu, primeira colocada na tradicional Dodoma Half Marathon 2022, em seu país.

Domínio estrangeiro

Os corredores estrangeiros têm dominado a Corrida de São Silvestre desde a internacionalização da Prova no masculino, em 1945, e da entrada das mulheres a partir de 1975. A partir das últimas vitórias nacionais, em 2006 (feminino) e 2010 (masculino), a hegemonia tem sido africana, com os atletas do Continente não dando chance aos corredores nacionais. No ano passado, os brasileiros Daniel Nascimento e Jenifer do Nascimento ficaram com os segundo e terceiro lugares, respectivamente, no melhor desempenho do país dos últimos anos.

Colaboração OTD

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