Renan Galina é campeão dos 200m no Sul-Americano Sub-23

Renan Galina fez um tempo de 20.15 para levar a medalha de ouro nos 200m no Campeonato Sul-Americano Sub-23 de atletismo em Cascavel-PR

O paranaense Renan Gallina, jovem velocista de 18 anos, venceu os 200m rasos com 20.15, no Campeonato Sul-Americano Sub-23 de Atletismo, neste sábado (1), em Cascavel-PR. É a segunda vez que Renan corre abaixo do índice estabelecido pela World Athletics para o Mundial de Budapeste, Hungria, em 2023 (adulto). A marca também é recorde do campeonato. Lucas Rodrigues da Silva ficou com a medalha de prata (20.42) e Anderson Jair Marquinez Espinalez, do Equador, conquistou a medalha de bronze (20.88).

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No Brasileiro Sub-23 de Cuiabá (MT), no dia 18/9 correu 20.12, recorde brasileiro e sul-americano sub-20 E recorde brasileiro sub-23. “Agora é disputar os Jogos Abertos do Paraná e focar nas competições internacionais do ano que vem. Sei que consigo baixar a marca. Foram três competições em sequência, é fim de temporada e o corpo está se sentindo cansado. Mas ainda sou sub-20. É deixar fluir”, disse Renan Gallina que teve a torcida dos pais Juliana e Edvaldo, vindos de Maringá.

A treinadora Sandra Regina Crul também fala em “deixar Renan preparado para as grandes competições de 2023”, mas observa que o atleta ainda está maturando. “Eu pergunto a ele todos os dias como está. Converso com ele todos os dias. Vamos seguir com o trabalho.”

Barreiras

As barreiras também tiveram vitórias do Brasil. Lays Cristina Rodrigues Silva, de 18 anos, venceu os 100m com barreiras em 13.57 (1.8) e comemorou o seu recorde pessoal. A argentina Polanco Persico Valentina ficou com a medalha de prata (13.75) e a chilena Elisa Keitel com a de bronze (13.86). “Consegui controlar o nervosismo, no meio da prova percebi que estava atrás e foquei em avançar, não desisti, e deu certo. Fiquei muito feliz com o meu recorde pessoal e o primeiro título sul-americano”, disse Lays atleta de Joinville que treina com Alceu Cavaletti.

Adrian Dias Vieira foi o campeão dos 110 m com barreiras, com 13.74, recorde do campeonato – a marca anterior era de Jorge Armando McFarlane, do Peru, de 13.75, em Medellín (COL), em 2010. “Essa prova está muito competitiva nas várias categorias e a gente sempre aprende com os mais velhos, atletas como o Gabriel Constatino e o Eduardo de Deus. É muito gratificante quebrar o recorde e levar essa medalha de ouro e esse título para casa”, disse Adrian. Martin Saenz, do Chile, ganhou a medalha de prata (13.91) e o brasileiro Fabrício de Souza Pereira ficou com a medalha de bronze, em 13.93.

Outras provas

Outra prova forte do último dia de disputas foi o salto triplo, com os dois brasileiros conquistando medalhas com seus recordes pessoais. Elton Petronilho, que já havia vencido o salto em altura, conquistou o seu segundo título sul-americano no salto triplo com 16,37m. “Fiquei radiante! Esse ouro fortalece a escolha que fizemos, eu e o Kiyoshi (Takahashi)”, ressaltou Elton que está migrando de prova, do altura para o triplo. “Eu queria terminar o ano com o PB no triplo, saltando de novo acima dos 16 metros. Era exatamente o que eu queria.”

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Felipe Izidoro da Silva comemorou a medalha de bronze com 16,16m, segunda melhor marca do mundo sub-20, e seu recorde pessoal, no dia em que completa 19 anos. “Nossa, foi uma prova muito boa. O PB o meu presente de aniversário.”

Luiz Maurício Dias da Silva venceu o lançamento do dardo (78,92m). Antonio David Ortiz Canete, do Paraguai, ficou em segundo (73,15m) e Jean Marcos Mairongo Mina, do Equador, em terceiro (70,73m). “Me perdi um pouco, mas saiu um lançamento de 78,90m, conseguindo manter média alta. Estou gostando dessa temporada e quero repetir uma boa marca nos Jogos Sul-Americanos de Assunção”, disse Luiz Maurício que treina com Fernando Barbosa de Oliveira.

Colaboração OTD

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