Gabi Souza é destaque na abertura do Mundial de Marcha Atlética

Em Mascate, capital de Omã, Gabriela Souza termina na 24ª posição na prova dos 20 km

O Brasil abriu sua participação no Campeonato Mundial de Marcha Atlética, na cidade de Mascate, capital de Omã. Gabriela Souza foi o destaque com o 24º lugar na prova dos 20 km, ao terminara com 1h44min18s. Contudo, Viviane Lyra foi desclassificada.

A sexta-feira (4) também teve disputas nos 10 km Sub-20 feminino e masculino. Gabrielly Cristina dos Santos foi a melhor, fez 54min21s e terminou no 28º lugar. Lilian Bittencourt conquistou o 29º lugar (54min33s).

Entre os homens, João Victor Silva foi desclassificado e Heron Miranda terminou no 26º lugar, tempo final de 54min41s.

A China conquistou o ouro nos 10 km feminino e masculino, e ainda faturou nos 20 km feminino, com a vitória de Ma Zhenxia.

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Mais Brasil em Omã

A seleção brasileira no Mundial de Marcha Atlética tem uma equipe completa, com 15 atletas, todos os que conseguiram os índices exigidos pela World Athletics nos 20 km e 35 km adulto masculino e feminino, além dos 10 km Sub-20 feminino e masculino.

Um dos destaques da seleção é o brasiliense Caio Bonfim (CASO-DF), medalha de bronze nos 20 km do Mundial de Londres-2017, que terá a companhia da mãe, Gianetti Bonfim, treinadora-chefe, em Mascate, e do pai João Sena, convocados também porque tem sete dos 15 atletas da equipe de Sobradinho na delegação. Caio decidiu disputar os 35 km no sábado. “A esperança e objetivo é o de fazer excelentes resultados para o Brasil”, disse Caio, de 30 anos.

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Caio Bonfim é principal nome brasileiro na modalidade (Wagner Carmo/CBAt)

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História

O melhor resultado brasileiro na competição, que era chamada de Copa do Mundo de Marcha, foi obtido em 2016, quando a pernambucana Érica Sena ganhou a medalha de bronze na edição de Roma, em 2016. Na seguinte, em Taicang, na China, em 2018, Érica terminou em quarto lugar, sempre nos 20 km.

O Mundial de Marcha por Equipes estava previsto para 2020 em Minsk, na Bielorrússia, e foi adiado para 2021 por causa da pandemia global da COVID-19. No ano passado, as instabilidades políticas do país fizeram com que a World Athletics mudasse a competição para 2022 para Omã, país do Oriente Médio, que tem investido em competições esportivas.

João Fraga

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