Brasil encerra o 1º dia na liderança do Sul-Americano Sub-23 com 30 medalhas

Equipe somou 30 medalhas neste sábado, com 13 de ouro, 9 de prata e 8 de bronze, dando bom encaminhamento para manter a hegemonia na competição, que termina neste domingo (17) em Guayaquil, Equador

O Brasil começou muito bem neste sábado (16) a disputa do Campeonato Sul-Americano Sub-23 de Atletismo, no Estádio Modelo Alberto Spencer, em Guayaquil, no Equador. Nas duas primeiras etapas – pela manhã e tarde/noite – a seleção conquistou 30 medalhas (13 de ouro, 9 de prata e 8 de bronze), dando bom encaminhamento para manter a hegemonia na competição da categoria, encarada como base para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Na etapa da manhã deste sábado, o Brasil havia ganhado 13 medalhas (seis de ouro, cinco de prata e duas de bronze). Na tarde e noite, foram mais 17 (sete de ouro, quatro de prata e seis de bronze).

Mais 17!

A baiana Ketiley Batista, que disputou os Jogos Olímpicos de Tóquio, obteve mais um título importante na carreira ao vencer os 100 m com barreiras. Campeã brasileira e sul-americana adulta, ela confirmou o favoritismo e completou a prova em 13.45, com vento acima do permitido (2.4). Atleta de Pindamonhangaba (SP), ela é orientada por Luiz Gustavo Consolino.

O Brasil conquistou também a medalha de bronze na prova, com a catarinense Daniele Campigotto, que representou o País no Mundial Sub-20 de Nairóbi, no Quênia, em agosto, com 14.44. A equatoriana Nicol Daysi Caicedo levou a prata, com 13.98.

Brasil encerra o primeiro dia na liderança do Sul-Americano Sub-23
Ketiley, ouro nos 100 m com barreiras
(Wagner Carmo/CBAt)

No salto em distância, dobradinha verde-amarela. A paulista Thainá Guerino Fernandes garantiu o ouro, com 6,44 m (3.6), seguida da mato-grossense Lissandra Maysa Campos, com 6,33 m (1.8).

Outro ouro foi alcançado pela pernambucana Mirele Leite da Silva, descendente da etnia indígena Xukuru, nos 3.000 m com obstáculos. Ela completou a prova em 10:28.93, superando a argentina Clara Macarena Baiocchi (10:41.61) e a colombiana Stefani Lopez Mendoza (10:44.79).

O paulista Alencar Chagas Pereira, que está treinando e estudando nos Estados Unidos, ganhou o ouro no lançamento do martelo, com 69,81 m.

Sem parar

Maria Lucineida Moreira venceu com estilo os 10.000 m, com 35:25.83, assim como Douglas Hernandes Mendes, nos 400 m, com 47.22. No arremesso do peso, outra dobradinha brasileira, com Maria Fernanda Rodrigues de Aviz, ouro, com 16,28 m, e com Milena Jaqueline Sens, prata, com 15,92 m.

Na prova masculina dos 3.000 m com obstáculos mais duas medalhas: prata para Vinícius de Carvalho Alves (9:12.09) e bronze para Natan dos Anjos Nepomuceno (9:25.21). O ouro foi para o peruano Júlio Palomino (8:51.65).

No lançamento do dardo, a sul-mato-grossense Deisiane Teixeira comemorou a medalha de bronze, com 52,79 m, da mesma forma que a catarinense Valquíria Aparecida Meurer, no lançamento do disco, com 53,27 m.

Nos 400 m, Maria Victória Sena ficou com a prata, com 52.86. No masculino, João Henrique Falcão garantiu o bronze, com 47.40.

A competição

A organização do Sul-Americano Sub-23 de atletismo recebeu inscrições de atletas da Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além de Brasil e Equador.

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As duas últimas edições do Sul-Americano Sub-23 foram disputadas em Lima, no Peru, em 2016, e em Cuenca, no Equador, em 2018. O Brasil venceu com folga as duas competições. No estádio peruano de La Videna, a seleção somou 307 pontos, deixando o Equador em segundo lugar, com 212, e a Colômbia em terceiro, com 178. Os brasileiros venceram no masculino como 175 pontos, seguidos dos equatorianos (100) e dos chilenos (95), enquanto no feminino as atletas somaram 132 pontos contra 112 das equatorianas e 102 das colombianas.

No Estádio Jefferson Perez, em Cuenca, o Brasil ganhou na classificação geral, com 283 pontos, e garantiu novamente o título continental da categoria. A equipe ainda foi a primeira no masculino com 162 pontos e segunda no feminino com 121 (o Equador fez 138). No geral, a equipe anfitriã foi a segunda colocada com 237 pontos e a Colômbia a terceira, com 206.

Colaboração OTD

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